Stronzzeta
O verão italiano nunca decepciona
Alerta: Essa é uma história baseada em fatos reais, alguns detalhes podem ter sido alterados para preservar a identidade dos participantes.
Não indicada para menores de 18 anos.
A Sicília é um lugar especial por inúmeros motivos: comida maravilhosa, praias lindas, arquitetura fantástica e caras que fodem bem. Todos os sicilianos que eu transei tinham pintos enormes e sabiam o que fazer com eles. Não só com eles, sabiam fazer o serviço completo.
Esse foi especial porque entrou na lista dos melhores sexos da minha vida.
Eu fui para a Sicília para uma conferência e decidi ficar alguns dias a mais para conhecer a região da Catania, uma vez que a região de Palermo eu já tinha conhecido. Assim que cheguei em Siracusa, os matchs começaram. A maioria era turista de passagem, que tinha acabado de sair ou acabado de chegar. Ele não. Ele era dali. Ele não tinha nada de especial fisicamente. Olhos claros, pele bronzeada, boca carnuda e corpo definido. O match aconteceu porque em seu perfil estava escrito que ele era uma boa companhia porque cozinhava sempre. Comentei que eu odiava cozinhar e ele se ofereceu para cozinhar pra mim. Era sábado à noite e ele se dispôs a cozinhar pra mim na segunda. Eu estaria de partida na terça à noite, então teríamos toda a noite juntos.
Como regra número um nesse mundo de dates online, combinamos de fazer um aperitivo ou tomar um gelato em um lugar público antes de eu ir para a casa dele jantar. O que eu não esperava era que na segunda-feira eu fosse acordar com a notícia que o aeroporto da Catania tinha pego fogo e ficaria fechado até quarta. Minha semana começou estressante comigo tendo que encontrar um modo para voltar para casa. O host da minha acomodação também sofreu com o fechamento do aeroporto porque ele tinha a formatura da filha dele na terça-feira à noite. Ele conseguiu um voo saindo de Palermo e me sugeriu fazer a mesma coisa. A única questão é que seu voo era às nove da manhã e por isso ele deveria sair às quatro da manhã de casa e me ofereceu uma carona. Ou seja, sem chance de uma noite com o menino.
Ainda assim, ele insistiu em nos vermos.
Era junho e as temperaturas já passavam dos quarenta graus. Arrumei a minha mochila e combinei de nos encontrarmos em uma gelateria que ficava a 200m da minha acomodação. Assim, caso o date fosse um fracasso eu não perdia tempo e voltava pra casa logo. Combinei com meu host que sairíamos às 4h e eu acordaria às 3h30. Eu tinha que sacar dinheiro para levar pra casa e já eram 20h30 e eu ainda não tinha chego na gelateria. Recebi a mensagem que ele ia se atrasar porque não estava achando vaga. Eu cheguei na gelateria morrendo de calor e já fui pedir um gelato. Quase nove horas da noite e o celular dizia que fazia 32 graus. Ele chegou logo em seguida e não pediu nada porque não consumia açúcar à noite. Gente de dieta é uma coisa muito brochante. Pelo menos ele era como nas fotos. Sentamos e começamos a conversar. Ele morava em Milão e estava passando as férias em casa. A família foi passar a semana na casa de campo para fugir um pouco do calor e ele decidiu ficar. Assim que terminei meu gelato ele perguntou se eu não queria ir para a casa dele, perguntei o que ele ia cozinhar pra mim. Ele respondeu que assim que chegasse a gente podia ver, mas que ele já tinha deixado o vinho gelando. Aquelas palavras soaram como mágica pra mim. Perguntei onde ele morava e ele disse que era perto, uns sete minutos de carro. Na minha cabeça já calculei que 7 minutos de carro dava uma meia hora a pé. Em últimos casos, tinha como voltar a pé. Fiz ele me prometer que me traria de volta e que meia-noite eu tinha que estar dormindo porque precisava acordar às 03h30 para ir para Palermo. Ele concordou com tudo e firmamos negócio com uma promessa de mindinhos. Assim que saímos da gelateria, seu carro estava com o pisca alerta ligado estacionado em fila dupla. Ele não tinha achado lugar para estacionar e simplesmente deixou o carro ali, parado quase que no meio da rua. O jeito siciliano de fazer as coisas acontecerem.
A sua casa não era a sete minutos, mais como que quinze ou vinte. Era uma cobertura de dois andares com uma vista incrível da cidade. Ele abriu o vinho e estava gelado, perfeito. Ele colocou dois goles na sua taça apenas para brindar comigo. O aperitivo estava pronto, tinha chips e azeitonas na mesa. Perguntei novamente o que iríamos jantar e ele disse que seu jejum já tinha começado então ele não ia comer, mas que poderia fazer algo pra mim. Na geladeira não tinha nada a não ser comida de dieta ou iogurte de proteína. Foi ali que eu entendi que o plano era algo mais no estilo fast-food, chegou, comeu, acabou. No caso, a comida era eu. Eu normalmente não gosto disso, mas como eu também não tinha muito tempo, entrei no itinerário. Ele, meio sem jeito, tinha decidido fazer uma pasta com algum molho que seria descoberto depois assim que percebeu que as minhas expectativas de ser alimentada foram frustradas. Aprecio muito homens que usam suas habilidades de resolução de problemas em contextos de dates. Eu me aproximei dele e nos beijamos. Aqueles lábios carnudos realmente fazem a diferença. Foi combustão instantânea. Ele me agarrou pela bunda e me sentou na mesa da cozinha puxando as alças do meu vestido para baixo mergulhando nos meus peitos. Eu já estava molhada, mas ele estava descendo em direção as minhas pernas para me chupar quando perguntei se ele não tinha um ventilador porque eu já estava suando.
Fomos para o quarto dos seus pais porque tinha ar condicionado e as roupas foram se perdendo no caminho. Me ajoelhei para colocar a camisinha e assim que fui levantar ele me virou e pediu para eu apoiar as mãos na cama. Eu tenho uma certa queda por homens com mais de 1,80m, mas fazer sexo em pé é uma das coisas que fica meio inviável com quase 30 cm de diferença. Ele devia ter por volta de 1,70m o que fez tudo ficar mais fácil. Aquela surpresa me deixou muito feliz, porque fazia tempo que não fazia sexo em pé. A felicidade durou pouco porque ele durou menos de dois minutos. Eu fiquei muito indignada, mas quando virei vi que ele também estava desapontado. Sugeri que fossemos beber mais um pouco de vinho e dar um tempo para ele se recuperar. Ele me olhou com uma cara triste e disse que só tinha uma camisinha, ou seja, aquela que foi usada. Nessas horas agradeci ser a pessoa precavida e disse que tinha trazido também. Ele sorriu.
Andando pelada pela casa e no caminho para a cozinha me toquei o quanto o apartamento era enorme e como fomos extremamente velozes em alcançar o quarto. Parei em frente a um quarto de menino e perguntei se era o quarto dele. Ele acenou com a cabeça. O quarto tinha parado no tempo e poderia facilmente ser de um menino de doze anos. Ele justificou dizendo que desde a faculdade não mora mais com os pais e por isso sempre que vem de férias não se incomoda em ficar no seu quarto de infância. Entre fotos antigas e brinquedos vi um pacotinho. Perguntei se era o que eu estava pensando e ele disse que sim. Ele me ofereceu e eu aceitei. Na hora de preparar, ele sequer tinha todos os instrumentos e triturou com a mão. Compartilhei a técnica do meu primo de picotear com a tesoura. Enquanto ele preparava, eu alcancei a cozinha para buscar o vinho. Fumamos e bebemos na varanda. Ele só de cueca e eu pelada. Enquanto fumávamos perguntei se ele já tinha feito sexo depois de fumar, ao que ele respondeu que não. Eu compartilhei a minha experiência e brinquei que fumar ajudava a durar mais e que aquele momento me dava a esperança de um segundo round mais duradouro. Demos risada e ele me chamou de stronzzeta. Eu nunca tinha ouvido aquela palavra, mas sabia que era uma forma de xingamento amenizado derivado de stronzzo/a (babaca). Ele explicou o que era e eu entendi que é algo como chamar alguém de babaquinha (diminutivo de babaca). Foi uma conversa gostosa que pareceu durar muito mais do que efetivamente durou. Assim que o vinho acabou, começamos a nos beijar. Novamente atingimos o quarto dos seus pais em tempo recorde. Eram dez horas e eu brinquei que não podíamos demorar muito, porque logo eu precisava ir embora. Que sorte a minha que eu não levei isso a sério. Era hora de usar as camisinhas que eu tinha trazido.
Nunca aconteceu de eu perder as contas de quantas vezes eu gozei. Não importasse a posição que eu estivesse ele achava um jeito de me foder gostoso. Ele foi conduzindo as minhas pernas quase no sentido do relógio, alterando as posições de quando em quando. Quando foi a minha vez de ir por cima, eu sentei nele de uma forma que acho que nunca tinha feito com tanta disposição. Chegamos a um ponto que os dois, mesmo embaixo do ar condicionado estavam suados de tanto que nossos corpos estavam sendo usados e ainda assim nenhum queria parar. Finalmente transamos em pé por tanto tempo até que minhas pernas começaram a tremer pedindo por descanso. Eu gemia alto como se tivéssemos apenas começando. Nossos corpos pareciam besuntados em óleo escorregando das mãos um do outro como se fossemos sabonetes. Ele pediu para gozar na minha cara. Eu não tinha como negar depois daqueles momentos incríveis. Antes dele tirar a camisinha pedi pra ele vir de quatro mais uma vez e ele aceitou. Eu não sei se foi o vinho, a excitação ou o que fumamos, mas eu rebolava a minha bunda de um jeito que não imaginava que tinha a capacidade de fazer. Ao invés de ele se mexer, quem se mexeu fui eu e ele não aguentou e gozou assim. Deitamos juntos na poça de suor que era a cama para retomarmos o fôlego. Eu estava molhada de suor e excitação, o que me deixou surpresa porque fazia muito tempo que estávamos ali. Ele se levantou para se lavar enquanto eu fui procurar meu celular. Era meia-noite e meia. Transamos sem parar por duas horas e meia e eu ainda estava molhada. Meu celular estava na cozinha e quando vi a hora, exclamei em voz alta que estava tarde. Ele veio me encontrar e já estava quase duro novamente. Então ele pediu para eu chupá-lo um pouco para que ele talvez gozasse de novo. Ali na cozinha mesmo eu puxei a outra camisinha da minha bolsa e enquanto ele estava em pé eu me agachei na sua frente.
Novamente eu não sei de onde surgiu toda aquela energia e criatividade, mas minha língua se contorcia e a minha boca o chupava de jeitos que eu nunca tinha testado antes. Ele percebeu o quanto eu estava gostando daquilo e jogou a almofada de uma das cadeiras do chão para eu me ajoelhar. Foi delicioso. Ele gemia de prazer e eu me masturbava com a mão enquanto ele estava inteiro na minha boca. As suas mãos seguravam o meu cabelo e volta e meia ele virava delicadamente o meu rosto pra cima só pra dizer
"Cazzo, ma como sei bella!" (caralho, como você é bonita!).
Por mais que eu estivesse me divertindo e fosse mais de meia-noite, ainda fazia mais de trinta graus e em pouco tempo eu já estava suando novamente. Levantei e fomos para o quarto. No quarto, ele deitou na cama e me chamou para ir perto dele. Ele queria gozar me beijando. Nossas mãos formaram um time imbatível e, em poucos minutos, ele tinha gozado de novo. Os esforços foram direcionados a mim e suas mãos foram o suficiente pra me fazer chegar ao auge. Naquele momento o cansaço bateu forte e o vinho estava fazendo efeito. A única coisa que me impediu de dormir foi o medo de me atrasar e perder minha carona para o aeroporto. Não precisei pedir duas vezes e logo ele foi se lavar novamente e botar uma roupa. Eu queria tomar um bom banho, mas já era muito tarde, então apenas coloquei o vestido e fui recolher as minhas coisas.
Cheguei na minha acomodação às duas da manhã e tinha combinado de acordar às três e meia. Foi um cochilo leve com medo de perder a hora. Tomei um banho gelado e estava pronta. Viajei até o aeroporto de Palermo de onde o meu voo só sairia dez horas. Dormi na viagem e no voo. Assim que cheguei em casa, só joguei as roupas da mochila na máquina e fui cochilar. Acordei com uma mensagem dele agradecendo pela noite, dizendo que o sexo tinha sido extraordinário e se desculpando por estar mal preparado com apenas uma camisinha e comida fit. Eu brinquei dizendo que merecia um segundo date para ele se redimir. Ele nunca respondeu. Parece que uma stronzzeta reconhece outro.
